Trabalhos de pesquisas sociais em comunidades do Rio Uma das responsáveis pela organização e realização do I e II Fórum de Direitos Humanos em Japeri/RJ,em 18/05 e 31/10/07,Uma das autoras do trabalho social Fórum de Supervisores apresentados:Costa Rica em 05 a 07/09 no IV Congreso Internacional e VII Congreso Nacional de Trabajo Social e no 12º CBAS- Foz Iguaçu em 28/10 a 02/11 e II Congreso Nacional Argentina em 19 a 21/09/07; 19º Congresso Mundial de Serviço Social-Bahia-2008.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Onde estâo os mortos da ditadura militar?
Podemos definir a
Ditadura Militar como sendo o período da política
brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época
vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia,
supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição
política e repressão aos que eram contra o regime
militar.
A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio
Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que
assumiu a presidência num clima político adverso. O
governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura
às organizações sociais. Estudantes, organização
populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a
preocupação das classes conservadoras como, por
exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica,
militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil
para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o
mundo vivia o auge da Guerra Fria.
Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo
preocupação nos EUA, que junto com as classes
conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista.
Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava.
Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava.
No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um
grande comício na Central do Brasil ( Rio de Janeiro ), onde
defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças
radicais na estrutura agrária, econômica e educacional
do país.
Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.
O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Este, cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.
Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.
O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Este, cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Diálogos na OAB/RJ
DIÁLOGOS SOBRE DROGAS E EXERCÍCIO PROFISSIONAL DOS ASSISTENTES SOCIAIS"
Organização: CRESS-RJ/Comissão de Direitos Humanos
9h - Direitos humanos, política sobre drogas e impactos no exercício profissional do assistente social
Rita Cavalcante- Prof. Escola de Serviço Social da UFRJ, Representante do CRESS-RJ no Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas
Renato Cinco - Sociólogo, militante do Movimento pela Legalização da Maconha
Debatedor: Charles Toniolo - Presidente do CRESS-RJ, Prof. da Escola de Serviço Social da UFRJ
14h - Drogas e Serviço Social: debatendo experiências em diferentes áreas de atuação profissional
Elizabeth Oliveira- Assistente Social da Secretaria Municipal de Educação da PCRJ, Conselheira do CRESS-RJ, membro do Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura
Elizabeth Oliveira- Assistente Social da Secretaria Municipal de Educação da PCRJ, Conselheira do CRESS-RJ, membro do Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura
Marcelo Jaccoud- Assistente Social da Secretaria Municipal de Assistência Social da PCRJ, membro de Fórum de População Adulta em Situação de Rua
Debatedor: Felipe Moreira - Conselheiro do CRESS-RJ e assistente social do PROINAPE/PCRJ
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Saúde do Sistema Penitenciário
O Fórum
Permanente de Saúde do Sistema Penitenciário do Estado
do Rio de Janeiro (FPSSP-RJ) foi realizado no dia 21/08 o
Seminário Rumos da saúde no sistema penitenciário
do Rio de Janeiro, na OAB/RJ
A superlotação das celas, sua
precariedade e sua insalubridade tornam as prisões num
ambiente propício à proliferação de
epidemias e ao contágio de doenças. Todos esses fatores
estruturais aliados ainda à má alimentação
dos presos, seu sedentarismo, o uso de drogas, a falta de higiene e
toda a lugubridade da prisão, fazem com que um preso que
adentrou lá numa condição sadia, de lá
não saia sem ser acometido de uma doença ou com sua
resistência física e saúde fragilizadas.
Os presos adquirem as mais variadas doenças
no interior das prisões. As mais comuns são as doenças
do aparelho respiratório, como a tuberculose e a pneumonia.
Também é alto o índice da hepatite e de doenças
venéreas em geral, a AIDS por excelência. Conforme
pesquisas realizadas nas prisões, estima-se que
aproximadamente 20% dos presos brasileiros sejam portadores do HIV,
principalmente em decorrência do homossexualismo, da violência
sexual praticada por parte dos outros presos e do uso de drogas
injetáveis.
Além dessas doenças, há um
grande número de presos portadores de distúrbios
mentais, de cáncer, hanseníase e com deficiências
físicas (paralíticos e semiparalíticos). Quanto
à saúde dentária, o tratamento odontológico
na prisão resume-se à extração de dentes.
Não há tratamento médico-hospitalar dentro da
maioria das prisões. Para serem removidos para os hospitais os
presos dependem de escolta da PM, a qual na maioria das vezes é
demorada, pois depende de disponibilidade. Quando o preso doente é
levado para ser atendido, há ainda o risco de não haver
mais uma vaga disponível para o seu atendimento, em razão
da igual precariedade do nosso sistema público de saúde.
Na EMERJ
A
reforma
no Código Penal brasileiro
é um projeto de reforma no
Código Penal Brasileiro.
O anteprojeto
foi trabalhado por uma comissão de juristas
durante sete meses, entregado ao presidente do Senado
no dia 27 de junho de 2012 e está tramitando como PES
236/2012. A reforma inclui temas controversos, como o aumento da
lista de crimes considerados hediondos,
facilidade em comprovar a embriaguez ao volante, ampliação
das possibilidades de aborto,
discriminalização do uso de drogas
e questões sobre o crimes cibernéticos.
Há possibilidade de legalizar a ortotanásia,
caso o paciente queira, proibir a eutanásia,
colocando exceções a ela, além de outras
propostas.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
EMERJ, Frente Parlamentar e UERJ
A Frente Parlamentar de Mobilização e Combate ao HIV e Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro realiza no próximo dia 15/08, à partir das 10h, debate para avaliar as Políticas Públicas na Diminuição dos Indicadores de Tuberculose no estado. O evento será na Escola do Legislativo, Rua da Alfândega, 08, 7o andar. O evento é aberto.
Palestra de Roberto Leher sobre o tema Desafios das Universidades Públicas no atual contexto nacional : pensando as pós-graduações, Quando? Dia 15 de agosto às 16 horas. Onde? UERJ/Maracanã, auditório 13. Entrada Franca.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
A História da Assistência a Infância no Brasil
O Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais (CBCISS) e Capemisa Social realizam no próximo dia 15/08, às 10h, o Seminário “ De “Anjinhos” a “Sujeitos de Direitos”: a História da Assistência a Infância no Brasil (séc. XVIII – XXI)” . Evento gratuito.
Local: Avenida General Justo , 275 – Sala 301/302 – Centro do Rio de Janeiro. Tel.: (021) 2220-8174 / cbciss@uol.com.br
Local: Avenida General Justo , 275 – Sala 301/302 – Centro do Rio de Janeiro. Tel.: (021) 2220-8174 / cbciss@uol.com.br
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Lei Maria da Penha
06 anos se passaram.... a Lei Maria da Penha... Precisando mudar este quadro
Em 30 anos, homícidio de mulheres no país triplicou, diz estudo: País é 7º do mundo em homicídio de mulheres, aponta Instituto Sangari.
Dados indicam que agressões são registradas principalmente em casa.
Levantamento do “Mapa da Violência no Brasil 2012” mostra que, de 1980 a 2010, o número de mulheres assassinadas no Brasil cresceu 217,6%. O estudo é coordenado pelo sociólogo Júlio Jacobo, que atuou em parceria com Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais – FLACSO - e do Instituto Sangari.De acordo com a pesquisa, em 1980, 1.353 mulheres foram mortas no país. 30 anos depois, esse número foi de 4.297, o que representa um índice de 4,4 mulheres assassinadas em cada 100 mil. Esse é o sétimo maior índice do mundo, segundo o estudo.
Reportagem do Fantástico deste domingo (6) antecipou os dados da pesquisa que apontam os estados do Espírito Santo, Alagoas e Paraná como os que possuem a maior taxa de homicídios a cada 100 mil mulheres. O Piauí é que tem a menor taxa. O Fantástico também mostra que a cada cinco minutos, uma mulher é agredida no país e em quase 70% dos casos, quem espanca ou mata a mulher é o namorado, marido ou ex-marido.
Ainda segundo o Mapa da Violência no Brasil, no ano de 2007 a taxa de homicídios contra mulheres, que vinha aumentando desde, teve a primeira queda do período. A principal justificativa, de acordo com a pesquisa, foi a entrada em vigor, no fim de 2006, da Lei Maria da Penha. Mas já em 2008 o índice voltou a crescer sem interrupções.
Ameaça em casa
A pesquisa mostrou que foram registradas mais de 48 mil ocorrências de agressões contra mulheres no Brasil em 2011. Dessas, 5 mil não possuíam informações sobre o local. Em 68,8 % dos casos restantes, a mulher sofreu a agressão na própria residência. Em segundo lugar vem a via pública, onde foram verificados 17,4% dos casos de violência contra a mulher.
Ainda de acordo com o estudo, o cônjuge é quem mais responde por violência contra a mulher, 27,1% das agressões. Em seguida vêm amigos ou conhecidos, 16,2%.
Quando a vítima está na faixa etária de 1 a 4 anos, diz o estudo, 44,4% das agressões vêm da mãe. Depois, até os 14, o pai passa a ser o principal agressor.
Em 30 anos, homícidio de mulheres no país triplicou, diz estudo: País é 7º do mundo em homicídio de mulheres, aponta Instituto Sangari.
Dados indicam que agressões são registradas principalmente em casa.
Levantamento do “Mapa da Violência no Brasil 2012” mostra que, de 1980 a 2010, o número de mulheres assassinadas no Brasil cresceu 217,6%. O estudo é coordenado pelo sociólogo Júlio Jacobo, que atuou em parceria com Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais – FLACSO - e do Instituto Sangari.De acordo com a pesquisa, em 1980, 1.353 mulheres foram mortas no país. 30 anos depois, esse número foi de 4.297, o que representa um índice de 4,4 mulheres assassinadas em cada 100 mil. Esse é o sétimo maior índice do mundo, segundo o estudo.
Reportagem do Fantástico deste domingo (6) antecipou os dados da pesquisa que apontam os estados do Espírito Santo, Alagoas e Paraná como os que possuem a maior taxa de homicídios a cada 100 mil mulheres. O Piauí é que tem a menor taxa. O Fantástico também mostra que a cada cinco minutos, uma mulher é agredida no país e em quase 70% dos casos, quem espanca ou mata a mulher é o namorado, marido ou ex-marido.
Ainda segundo o Mapa da Violência no Brasil, no ano de 2007 a taxa de homicídios contra mulheres, que vinha aumentando desde, teve a primeira queda do período. A principal justificativa, de acordo com a pesquisa, foi a entrada em vigor, no fim de 2006, da Lei Maria da Penha. Mas já em 2008 o índice voltou a crescer sem interrupções.
Ameaça em casa
A pesquisa mostrou que foram registradas mais de 48 mil ocorrências de agressões contra mulheres no Brasil em 2011. Dessas, 5 mil não possuíam informações sobre o local. Em 68,8 % dos casos restantes, a mulher sofreu a agressão na própria residência. Em segundo lugar vem a via pública, onde foram verificados 17,4% dos casos de violência contra a mulher.
Ainda de acordo com o estudo, o cônjuge é quem mais responde por violência contra a mulher, 27,1% das agressões. Em seguida vêm amigos ou conhecidos, 16,2%.
Quando a vítima está na faixa etária de 1 a 4 anos, diz o estudo, 44,4% das agressões vêm da mãe. Depois, até os 14, o pai passa a ser o principal agressor.
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